Fala viajante, tudo certo? Uma das principais dúvidas de todo turista que vem ao Chile é em como usar o seu dinheiro, principalmente em dois pontos: qual moeda usar e como sacá-lo por aqui, e é justamente sobre isso que vamos falar hoje. 

Primeiramente, é importante lembrar que a moeda oficial do país é o peso chileno, uma das mais desvalorizadas do continente. Para se ter uma ideia, na cotação atual, um dólar é equivalente a novecentos e vinte dois pesos, uma diferença ascendente e que torna o poder de compra no país bem interessante.

Além da moeda americana, outras comumente utilizadas são o euro e o real brasileiro. Elas também possuem uma diferença na conversão, quando comparadas a nacional, e podem ser usadas na hora do câmbio.

Agora, vamos ao tema principal dessa matéria: Como sacar dinheiro no Chile? 

Como o brasileiro saca dinheiro no Chile?

Para sacar dinheiro no Chile, é preciso ir até um caixa eletrônico (ATM´s) com um cartão internacional que possua a função de saques no exterior habilitada, compatível com o ATM´s que você pretende utilizar. 

Na capital, Santiago, há diversos caixas espalhados em pontos estratégicos da cidade para saques de estrangeiros, que funcionam 24 horas e são muito semelhantes aos brasileiros que utilizamos diariamente. 

Quais cartões usar?

O mercado de cartões internacionais é bem amplo, e não é necessário adquirir um novo somente para viajar, já que alguns tradicionalmente usados no Brasil possuem essa função. Caso você não saiba se o seu é um deles, basta entrar em contato com o seu banco e ativar caso ela esteja inapta. 

Com a opção ativada, você poderá sacar dinheiro nos caixas de maneira rápida e segura, sem a necessidade de se deslocar até casas de câmbio para efetuar troca de moedas. 

Algumas das bandeiras mais populares, como Visa e Mastercard são amplamente aceitas no país, porém as mais indicadas e usadas por viajantes são sem dúvidas Wise e Nomad, bancos internacionais de ótima acessibilidade. 

Quais as taxas?

As taxas para sacar dinheiro no Chile variam conforme o cartão utilizado. Elas podem incluir cobranças do caixa eletrônico, entre 7.000 e 8.000 pesos chilenos por saque de 200.000 CLP, além de taxas de conversão de moeda (1% a 3%) e administrativas que variam entre 0,46% e 9,75%, dependendo do cartão.

 O IOF de 4,38% também é aplicado, reduzido a 1,1% para cartões pré-pagos. Para cartões de outros países, as taxas incluem as tarifas do caixa eletrônico, conversão de moeda, taxas administrativas, e impostos locais.

Qual o limite diário?

O limite diário de saque em caixas eletrônicos no Chile pode variar dependendo do banco local e do tipo de cartão que você está usando. No entanto, em geral, os caixas eletrônicos chilenos permitem saques entre 200.000 a 300.000 pesos chilenos (R$ 1178,11 e R$ 1767,16) por transação.

Caso você precise retirar uma quantia maior, pode procurar diretamente o banco que utiliza no Brasil. No Chile, estão presentes o Itaú, o Santander e o Banco do Brasil. 

Vale a pena sacar?

Sacar dinheiro definitivamente não é a opção mais econômica para utilizar sua grana aqui no Chile. São opções mais rentáveis a troca de moeda em casas de câmbio (que não se paga imposto) e efetuar essa troca ainda no Brasil ( se paga IOF 1,1%). 

Essa opção geralmente é reservada para possíveis emergências em que você precise de dinheiro em mãos com mais rapidez. Nesse caso, essa alternativa é viável. 

Assuntos como esse são meio chatos, mas fundamentais para que tudo saia como planejado em sua viagem, que aliás, a essa altura, já deve estar querendo fazer as suas malas o mais rápido possível para curtir o Chile, não é?

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Agora que você já sabe como lidar com o dinheiro durante sua viagem ao Chile, que tal se preparar para escolher onde vai ficar hospedado? Desde hotéis confortáveis até hostels mais econômicos e opções de Airbnb, reunimos tudo o que você precisa saber para garantir uma estadia perfeita em Santiago. Confira nossas dicas sobre hospedagem em Santiago!